Os técnicos da SEMA estão realizando treinamentos para coleta seletiva
A Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável- SEMA através do Departamento de Gestão de Políticas Ambientais (DGPA) está realizando uma capacitação para bombeiros civis da Brigada Municipal e estagiários para atuarem como agentes de educação ambiental nas escolas e condomínios que fazem parte do grande projeto de coleta seletiva em Porto Velho.
A Prefeitura iniciou mais uma fase do Projeto Escola + Sustentável e também está ampliando o Projeto de Educação Ambiental para a coleta seletiva que está sendo implementado em parceria com a Valorize Administradora de Condomínios.
Atualmente, a empresa é responsável pela administração condominial de 40 empreendimentos em Porto Velho e buscou apoio técnico para implantar coleta seletiva com a inclusão produtiva e social de catadores de materiais recicláveis.
O Objetivo da capacitação foi orientar os bombeiros civis e estagiários sobre técnicas metodológicas, legislação ambiental e de resíduos sólidos, para ampliar o atendimento da prefeitura nas orientações de educação ambiental. Para Mychelle, agente de educação ambiental da SEMA, “são pequenas ações, mas que fazem muita diferença. Se cada um fizer um pouquinho, além de contribuír com os catadores que coletam resíduo na lixeira Municipal, também contribuirão diminuindo o quantitativo de resíduos que são depositados todos os dias no lixão municipal”. Disse Mychelle.
O secretário, Robson Damasceno, explica que o Projeto prevê ações prioritárias com as escolas municipais, condomínios sociais e privados, para estes, desde que demonstrem interesse em se regularizar ambientalmente.
Estavam presentes a Diretora do DGPA Adirleide Dias, as técnicas, Mychelle Fernanda Pinheiro, que coordena o projeto e Kátia Regina.
O que é coleta seletiva?
Coleta seletiva é a coleta diferenciada de resíduos que foram previamente separados segundo a sua constituição ou composição. Ou seja, resíduos com características similares são selecionados pelo cidadão e disponibilizados para a coleta separadamente.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da coleta seletiva é obrigação dos municípios e metas referentes à coleta seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios.
Por que separar os resíduos?
Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição.
O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão. Por este motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir, no mínimo, a segregação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos.
Os resíduos recicláveis secos são compostos, principalmente, por metais (como aço e alumínio), papel, papelão, tetrapak, diferentes tipos de plásticos e vidro. Já os rejeitos, que são os resíduos não recicláveis, são compostos principalmente por resíduos de banheiros (fraldas, absorventes, cotonetes...) e outros resíduos de limpeza.
Há, no entanto, uma outra parte importante dos resíduos que são os resíduos orgânicos, que consistem em restos de alimentos e resíduos de jardim (folhas secas, podas...). É importante que os resíduos orgânicos não sejam misturados com outros tipos de resíduos, para que não prejudiquem a reciclagem dos resíduos secos e para que os resíduos orgânicos possam ser reciclados e transformados em adubo de forma segura em processos simples como a compostagem.
Quando esta coleta mínima existe, os resíduos recicláveis secos coletados são geralmente transportados para centrais ou galpões de triagem de resíduos, onde os resíduos são separados de acordo com sua composição e posteriormente vendidos para a indústria de reciclagem. Os resíduos orgânicos são tratados para geração de adubo orgânico e os rejeitos são enviados para aterros sanitários.
FONTE: SEMA