Evento terá abertura oficial na segunda-feira (9) e terá debates nos dias 10 e 11, no auditório do TRE
Está tudo pronto para a realização da 5ª Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente, nos dias 10 e 11 de dezembro, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), em Porto Velho. Na manhã desta sexta-feira (6), a Comissão Organizadora realizou a reunião que definiu os preparativos para o evento.
Na segunda-feira (9), às 18h, na sede do Sindicato do Comércio Atacadista de Rondônia (Singaro), vai ocorrer a cerimônia de abertura do evento, que é promovido pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema).
A Conferência vai reunir, além de Porto Velho, os municípios de Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari, Nova Mamoré e Guajará-Mirim. O tema central é “Clima Emergência: O Desafio da Transformação Ecológica”. Serão cinco eixos temáticos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Transformação Ecológica, Justiça Climática e Governança e Educação Ambiental.
O evento é exclusivamente presencial e o credenciamento se dá por este link.
O evento, que vai reunir autoridades, especialistas, representantes de instituições e empresas para promover um diálogo qualificado sobre as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas e construir um futuro sustentável.
“É importante pontuar que a Conferência vai reunir diversos atores e debater um tema que afeta a toda a sociedade, que é a questão climática. Vamos, ao longo dos dois dias, construir dez propostas que serão encaminhadas para a Conferência Estadual, que será realizada em março de 2025”, destacou Adirleide Dias, chefe da Assessoria Técnica da Sema.
Para Ana Paula Albuquerque, da Ecoporé, “é fundamental que haja esse espaço de debates e que cada entidade, pública ou privada, possa fazer apontamentos que contribuam com uma política pública mais voltada à sustentabilidade ambiental”.
Já Jussara Valente, representante do Tribunal de Justiça de Rondônia, enfatizou que “a Justiça Climática é mais do que ações e demandas que aportam no judiciário. É acima de tudo o comprometimento da sociedade e do poder público com questões que afetam a todos nós. Que possamos ter um cenário mais sustentável e com menos necessidade de intervenção do judiciário para que isso seja possível”.
Eulina Trindade, representante da Associação Centro de Pesquisa de Populações Tradicionais Cuniã (ACPPT), enfatizou que a entidade atua com ribeirinhos e populações tradicionais, que trazem suas vivências para enfrentar os desastres climáticos.
“Todos somos afetados pelas mudanças climáticas, mas os povos tradicionais são ainda mais, pois dependem da terra, dos rios e da natureza para sobreviver. Sem água nos rios, não tem peixe. As queimadas afetam as plantações, a seca severa deixa sem água potável e prejudicam o cultivo. E tudo isso queremos trazer para o debate na Conferência”.
Confira a programação do evento.
Texto: Eranildo Costa Luna
Foto: Sema/ Felipe Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)