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SUSTENTABILIDADE
De resíduo à arte: educadora da Sema traz novas técnicas de artesanato para Porto Velho

08/Set/2025 - 10:34

Fibra da bananeira é utilizada como ferramenta de identidade cultural e oportunidade econômica

Artesãs utilizam o pseudocaule da bananeira como matéria-primaTransformar o que seria descartado em fonte de arte, identidade e renda. Foi com esse olhar que a educadora ambiental Iara Umbelino, servidora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), participou de um curso de artesanato com fibra de bananeira na comunidade de Cambaúba, em Amargosa (Bahia).

A oportunidade surgiu por meio de um convênio firmado entre a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Semagric, e a Jirau Energia. A capacitação foi realizada dentro do projeto Arte Fibra, que reúne artesãs e promove a sustentabilidade através da utilização do pseudocaule da bananeira como matéria-prima. Nove mulheres de Porto Velho foram selecionadas para a experiência, entre elas indígenas, ribeirinhas e artesãs da capital.

EXPERIÊNCIA

Representando a Sema, Iara explica que a vivência foi muito além do aprendizado técnico. “O que mais me chamou atenção foi a riqueza do processo de extração e aproveitamento de cada parte da bananeira. Ver como as mulheres da Bahia transformam esse material em peças de alto valor, com aceitação até no mercado internacional, foi inspirador. Mas, acima de tudo, percebi que o artesanato carrega identidade, pertencimento e valorização da história das mulheres artesãs”, destacou.

Nova experiência vai ampliar o leque de atividades desenvolvidas em Porto VelhoDurante o curso, as participantes aprenderam técnicas de desfibrar manualmente o pseudocaule, realizar a secagem adequada, preparar as fibras e confeccionar peças como bolsas, carteiras, caixas e cestas. “São práticas simples e acessíveis, que podem ser aplicadas facilmente em oficinas comunitárias e escolares em Porto Velho”, completou a educadora.

MULTIPLICANDO CONHECIMENTO

De volta à capital rondoniense, a expectativa agora é planejar as primeiras oficinas de artesanato sustentável com fibra de bananeira. A Sema já desenvolve oficinas com materiais recicláveis em escolas e comunidades, e com essa nova experiência pretende ampliar o leque de atividades. “O objetivo é mostrar às crianças, famílias e mulheres em situação de vulnerabilidade que algo descartado pode ser transformado em arte e renda. Essa é uma alternativa de geração de trabalho, mas também uma forma de sensibilizar para a sustentabilidade”, explicou Iara.

O artesanato com fibra de bananeira agrega valor a um resíduo agrícola abundante na regiãoEDUCAÇÃO AMBIENTAL

Somente em 2025, a Sema já realizou palestras em escolas e comunidades sobre queimadas, consumo consciente e preservação da água, além de campanhas educativas, oficinas e atividades lúdicas voltadas à valorização dos biomas da Amazônia.

“A presença da secretaria junto às comunidades e às escolas é constante, sempre buscando aproximar a população de práticas sustentáveis. Nosso compromisso é estimular hábitos simples que fazem diferença, como separar resíduos, reutilizar materiais e valorizar nossos recursos naturais”, reforçou a educadora.

SUSTENTABILIDADE

A experiência adquirida na Bahia será aplicada em Porto Velho como exemplo de economia criativa. O artesanato com fibra de bananeira agrega valor a um resíduo agrícola abundante na região e abre novas oportunidades de renda.

“As oficinas que planejamos serão mais do que aprendizado técnico. Queremos levar para as comunidades a mensagem de que sustentabilidade é caminho, arte é identidade e que, quando unimos os dois, criamos alternativas para um futuro melhor”, concluiu Iara Umbelino.

Texto: Jhon Silva
Foto: Iara Umbelino

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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