A Prefeitura de Porto Velho através do Departamento de Fiscalização e Monitoramento Ambiental da SEMA ampliou as ações de prevenção, comando e controle em áreas protegidas do município. Os fiscais da SEMA realizaram nos últimos dias, uma ação integrada de fiscalização em Unidades de Conservação (UC) Municipais.
Segundo Diego Pereira dos Santos - diretor de Fiscalização – as ações têm objetivo de evitar a invasão de Unidades de Conservação Municipais e seus entornos. As irregularidades constatadas durante a ação estão sendo autuadas.
“O objetivo do corpo fiscal é manter a integridade das áreas protegidas e preservar a sua biodiversidade. Este tipo de operação é muito eficaz, em três dias cobrimos uma grande extensão da Unidade de Conservação Integral Municipal, apesar do difícil acesso, nossas equipes atuaram de forma efetiva na prevenção e na identificação de infrações ambientais.”, relata Jadsom Estevam Rodrigues, Gerente da Divisão de Monitoramento.
O Secretário adjunto Júnior Cavalcante, relata que as atividades consistem em monitorar as áreas, e autuar possíveis infratores por ilícitos ao Código de Meio Ambiente de Porto Velho.“A principal estratégia de fiscalização do Meio Ambiente Municipal para o ano de 2021 é aumentar a presença institucional nas UCs, Áreas Verdes (AVs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) assim ajuda a fazer uma proteção adequada do Meio Ambiente portovelhense.”, explicou Cavalcante.
Os servidores da SEMA estão imbuídos em promover a efetiva defesa das Unidades e para isso estão instalando as placas de advertência. O secretário Alexandro Miranda Pincer explica que essa ação tem por objetivo primeiramente avisar ao possível infrator que aquela área é especial e é um local onde não pode haver antropização, que é a ação do ser humano sobre o meio ambiente, sobre a natureza, com intencionalidade de modificação, independentemente do juízo de valor que se lhe atribua.
“Estamos realizando um trabalho para que essas áreas não sejam invadidas, evitando que passem a sofrer uma agressão com as ações de degradação que geralmente ocorrem quando há ocupação irregular. Queremos com essa medida garantir para as futuras gerações, espaços ecológicos, que é também uma forma de assegurar à população uma melhor qualidade de vida.”, conclui Alexandro.