Local terá reforço na arborização e identificação de todas as árvores
Está em andamento um projeto piloto inédito com objetivo de recuperar as nascentes e despoluir o igarapé que passa no meio do Parque Jardim das Mangueiras, mais conhecido como Skate Parque, localizado na avenida Guaporé com rua José Vieira Caúla, setor Leste de Porto Velho.
O trabalho, realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), busca, ainda, o levantamento e identificação de todas as árvores existentes no local, entre outras melhorias que vão proporcionar um ambiente ainda mais agradável para os frequentadores daquele espaço público.
"A ideia é transformar o local em uma área de preservação ambiental permanente, propício para o lazer, esporte e melhor qualidade de vida das pessoas", explica o secretário-adjunto da Sema, Júnior Cavalcante.
Para isso, é necessário fazer com que o igarapé tenha um aspecto mais limpo e sem o mal cheiro. “Há dias nossas equipes de saneamento e de recuperação ambiental estão desenvolvendo alguns métodos para essa recuperação, tanto das nascentes quanto em todo leito, em torno de 500 metros do córrego, até a rua José Vieira Caúla”, afirma Cavalcante.
Os técnicos que trabalham no local já identificaram várias nascentes e espécies de plantas nas margens do igarapé. Eles também vão atuar na identificação da fauna aquática (peixes e outros animais que existem ali). Além disso, será feita uma limpeza no córrego, não com maquinário pesado, para que não seja retirada toda a cobertura vegetal que propicia a reprodução das espécies.
Segundo a Sema, será um trabalho contínuo, inclusive com todo cuidado para evitar a mortandade de peixes. Após a ação no Skate Parque, outros igarapés serão contemplados pelo projeto.
VEGETAÇÃO
O engenheiro florestal Roberval Duamel disse que nessa primeira etapa dos trabalhos já foram identificadas 100 árvores, mas ele calcula que existem mais de 400 plantas no Skate Parque, mesmo que muitas sejam de espécies idênticas.
Entre as essências já catalogadas, existem ipês, angelim, mogno, seringueira, araçá, cojoba, flamboyant, pau-ferro, além de mangueiras, azeitoneiras, cajarana e paliteira, dentre outras. Após esse levantamento, todas receberão placas de identificação.
“Estamos identificando essas espécies, tirando o diâmetro delas e altura total para nós termos informações do desenvolvimento dessas espécies aqui nesse ambiente posteriormente. Depois, serão colocadas plaquetas com o nome popular, o nome científico e a família a que ela pertence”, explicou Roberval Duamel.
Ele garante que também está sendo feito o replantio e o enriquecimento de essências, não só florestais, mas também com árvores frutíferas. “Nossa meta é tornar esse ambiente bem aprazível para quem utilizar o local”, completou.
Texto: Augusto Soares
Foto: Leandro Moraes
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)